terça-feira, 29 de dezembro de 2009

* Uma Troca de Olhares *




* Uma Troca de Olhares *


O sol se põe no horizonte. Twilla  se arruma para mais uma das noites em que tenta encontrar os olhos que a fitaram na boate onde frequentava. Seu perfume tem o mesmo aroma do frescor das flores. Com seu vestido preto colado e curto, procura por suas sandálias de salto agulha. Após vestida, diante do espelho se maqueia. Lápis preto nos olhos e um batom vermelho rubro. Solta os cabelos e sacode apenas. Está pronta.
Chama um táxi e parte para sua procura. Ao descer em frente à balada é assediada, pois chama a atenção por onde quer que vá. Paga sua entrada e passa a ouvir apenas os ritmos das batidas de sons confusos. Caminha em direção ao bar e pede uma bebida. Em seguida anda pela pista a procura de uma mesa vazia. A boate está lotada, porém ao fundo ela vê uma mesa com uma pessoa apenas. Arrisca a pedir permissão para sentar-se. O homem estava de costas, ela o toca e pede licença.
Quando ele se vira, ela encontra o mesmo olhar que a acompanhara há poucos dias. Seu estado atônito desprende o homem de qualquer constrangimento, abrindo caminho para uma iniciativa. Ele a convida para sentar-se. Ela por sua vez se recompõe e diz que era isto que iria pedir mesmo, pois na boate não sobraram mesas. Pergunta então, se ele não espera por alguém.
Ele responde que, quem esperava já se encontrava na mesa.
Ela se constrange.
Ele diz que voltou para a mesma boate porque se sentiu atraído por algo em seu olhar, há algumas noites atrás.
Exitando um pouco, ela diz que sentiu o mesmo.
Depois de uma troca de olhares repletos de desejo, ele a convidou para se retirar dali.
Ela aceitou e perguntou se ele teria alguma sugestão.
Com um sorriso de canto, ele disse que não fazia a menor idéia, uma vez que estava completamente encantado diante daquele sorriso e dos grandes olhos castanhos. Não conseguia raciocinar direito.
Devolvendo-lhe o sorriso, ela o pegou pelas mãos e fez com que se levantasse. Antes de saírem, ela se aproximou dos lábios dele, como se fosse beijá-lo, mas recuou tão delicadamente como o fez para se aproximar. Um pouco frustrado, ele a encarou e viu a expressão arteira em sua face. Sorriu e a seguiu, tão logo ela se virou em direção à porta.
Quando ele se dirigiu ao manobrista, ela pediu que ele deixasse seu carro lá. Já sabia aonde iriam. Escolheu o parque da cidade, bem próximo da boate. Os dois caminharam pouco mais de cem metros, parando por alguns momentos para trocarem beijos cada vez mais calorosos. Ele não pode deixar de notar os seios, sem sutiã e com os bicos enrijecidos. Por sua vez, ela não fez questão de disfarçar quando olhava para ele, vendo-o já excitado. Na rua lateral, de acesso ao parque, ela encostou-se a um ponto da grade de proteção, olhou para os lados e puxou duas barras, obtendo um espaço suficiente para a passagem de ambos. Surpreso, ele imaginou que ela então já tinha o costume de fazer aquilo com outros homens e isso o excitou ainda mais.
O fato de a lua cheia estar despontando entre as nuvens, só fazia com que ele lamentasse que aquela fosse a última aventura daquela mulher deslumbrante. Ou pelo menos assim ele pensava, enquanto sentia os primeiros espasmos nos músculos das costas e ombros. Começava a transformação e ele parou devido a pequena vertigem que sentia. Ela se virou e quando ia perguntar o que estava acontecendo, viu os grandes olhos amarelos se revirando enquanto o maxilar se estendia. Vagarosamente, ela recuou alguns passos, tropeçando e caindo de costas em um banco.
Terminada a transformação, a fera ergueu a cabeça e soltou uma mistura de uivo e urro, olhando para a Lua. Um estouro... Um impacto... Ele fora atingido. Ainda teve tempo de olhar para ela, antes que desse o segundo tiro.
Prata.
As últimas palavras que ele ouviu:
― Achou mesmo que eu não sentiria seu cheiro de cachorro molhado, coisinha peluda? Farejei você na primeira noite em que te vi. Nada pessoal... Apenas negócios. Sua cabeça vai me ajudar a pagar a prestação de um carro novo. Tchauzinho...
E um terceiro tiro acabou com a troca de olhares.

Parceria de Liartemis e M. D. Amado

PS: Este conto foi originalmente produzido em parceria com M. D. Amado para o blog "ENTRE ELAS, UM AMADO!. 
www.entreelasumamado.blogspot.com

E agradeço muito esse maravilhoso autor pelo convite.

Beijos Soturnos!


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

* Vintage *


* Vintage *
 


   - Não consigo tirar sua imagem da minha mente. As batidas do meu coração estão cada vez mais ao seu ritmo. Mas seu olhar, esse sim, me deixa estática completamente paralisada sem ação.
E assim você me conduz em leves passos, para uma vagarosa dança.
Sinto uma enorme ansiedade em calcular o calor dos seus braços em torno do meu corpo semi-nu, e assim, colar seu corpo ao meu.
E beijar sua boca de uma forma faminta e inesquecível. Marcando, enfim, seu melhor beijo.
Não me incômoda ser a melhor, o que me incômoda é que você é o melhor para mim hoje...


Autora: Liartemis


PS: Imagem deste texto é criada e produzida pela autora, esta é a primeira vez que posto um texto com uma imagem que eu mesmo produzo .Pois à partir de 2010 farei que este Blog abrigue um apanhado de outras atividades que gosto de fazer.
Desejo à todos  deliciosos Beijos Soturnos!
by Liartemis 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

* Aracnamente minha *


O mini-conto que escrevi  "Aracnamente minha" saiu na REVISTA ELETRÔNICA
TERRORZINE - MINICONTOS DE TERROR
Nº 15
.
Organizado por Ademir Pascale e Elenir Alves.
      Baixem!           




* Aracnamente minha *



   Penélope tinha o mesmo sonho todas às noites. Sonhava com uma criatura que caminhava com uma destreza incomum no seu quarto. Enxergá-la era difícil, via-se somente sua sombra caminhando ao seu redor. Sabia que a criatura a observava sempre quando estava dormindo. O despertar vinha depois de uma súbita queda aparada por uma enorme teia. Mas essa noite a criatura não a deixa acordar... Essa noite foi diferente ela prendeu Penélope em um casulo.
   A frágil menina caiu na terrível armadilha da criatura e sentirá a dolorosa transformação. Penélope mudará seu modo de vida,irá se tornar uma aranha.E a aranha conseguindo a liberdade tomará o corpo e como dona assumirá a vida de Penélope.





Autora: Liartemis


sábado, 28 de novembro de 2009

* SEPARATUS *




* SEPARATUS *


Suas mãos gélidas tocam o corpo que já fora seu um dia.
Você ainda diz  as palavras apaixonantes que  um dia ouvi.
Sinto que choras sob minha face e suas lágrimas escorrem partindo de seus olhos até encontrarem-se  em meus seios.
 
***
Agora seguras a mão que já tocou seu sexo "aliás o noso sexo".
Mas agora pare, desejo apenas descansar em meu túmulo.
Devolva-me para meu sono eterno.
Assim quem sabe um dia eu chegue  à reencarnar te encontrando, assim para uma nova vida...


By Liartemis

terça-feira, 3 de novembro de 2009

* VISITA *



* VISITA *


Amanhece o tédio infesta o ar;
Pois os primeiros raios de sol;
Arrebentam e afastam a escuridão das belas tumulares.
Dando lugar ao bailado das sombras ensaiadas pela Bórea da manhã;
Os túmulos choram pelo Outono.
***
Começo a ouvir passos;
E eles vêem do céu;
Chegam a ser ensurdecedores;
Deixa-me inquieto;
Ouço até o som das lágrimas à cair sob o túmulo vizinho.
***
Mas, desejo o silêncio;
E esta noite vou ter contigo bela dama;
Pois sempre vens ter comigo bom repouso;
Na minha última e agora eterna morada!

By Liartemis

sábado, 31 de outubro de 2009

* PREDIÇÃO *


* Predição *

Um raio rompe o céu naquela noite, seu som rompe e vai além dos mundos.
Virna acorda assustada, levanta-se e caminha em direção da janela que é aberta por suas mãos trêmulas.
A sensação de medo é muito aparente e ela não consegue esconder. Os trovões soam como tambores e os poderosos raios que rabiscavam as nuvens, desenhando um olhar que lhe assombra. Dois olhos grandes lhe causam pavor. Como se algo viesse buscá-la e aproxima-se muito rápido.
Virna sente-se agoniada e sai pela porta do quarto se arremessando pela escada em espiral que parecem não ter fim. Sua camisola possui uma calda que se arrasta pelos degraus. Sob o último degrau Virna encontra-se estática.
Os sons dos trovões estão mais próximos e tornam-se ensurdecedores. Ela parte em direção à porta da frente, mas sente que algo em instantes irá abrí-la e o encontro será inevitável. Então elimina esta alternativa. Resolve, enfim sair pela porta dos fundos que dá para um imenso jardim.
O piso daquele casarão é todo quadriculado em preto e branco, onde os quadrados pretos afundaram-se e viraram buracos. Sua imaginação não criaria tais momentos, mas ela arrisca-se ao perigo.
Virna sente medo e acima de tudo pressa. Consegue, enfim, a liberdade.
Corre sem saber para onde ir, mas por trás dela estava a casa e dela conseguia ouvir somente as portas baterem sem parar e repetidas vezes, até as janelas não agüentarem, estilhaçam todos os vidros.
Correndo pelo jardim sente-se aflita e ouve passos quebrando os galhos no caminho atrás dela e com certeza não eram os seus.
Desesperada, seu corpo encontra-se com um espantalho, que fica na plantação de legumes. O grito de pavor vem em sua garganta e rapidamente é sufocada pelas suas mãos. Mas a criatura ainda esta no seu encalço. Virna atravessa um vale que termina à beira de um abismo e lá embaixo somente as ondas se arrebentando nas pedras. Percebe-se em uma situação sem saída.
O vento soprava forte, violento e a criatura se revela de uma sinuosa fumaça negra.

Pablo é seu nome. E veio por um intuito apenas. Reinvidicar sua esposa. Ele apresenta-se muito Cortez e diz:
- Eu sou Pablo e sou um Vampiro.

Virna treme muito, sem ação não tem iniciativa alguma para ao menos apresentar-se.
- Você é muito bela e seu nome é Virna, ou estou enganado?
Como também já foi Úrsula em sua vida passada.

- Não sei do que você esta falando. Meu nome é apenas Virna. Por que me persegue? - Ela interrompe o diálogo.

- Vim ao teu encontro para te desposar. Não te recordas de tua promessa?

- Não fiz promessa para ninguém, muito menos para você! – Alterada ela responde sem compreender.

Ele mergulha em suas lembranças.

- Nós éramos amantes, quando seu nome era Úrsula. Nunca tive coragem de lhe transformar ou apenas saciar minha sede. Amei-te demais, e assim, vivemos e nos completávamos. Até você adoecer, então você me prometeu na hora de sua morte, que em sua próxima vida por direito serias minha novamente.
Você tem a essência de Úrsula. Sabia que você já foi uma poderosa Bruxa?
E vejo que a tradição continua em ti. Com sua morte sofri muito. Seu espírito reencarna em ti pela primeira vez e pra mim não foi difícil encontrá-la, pois o poder e o aroma que seu espírito emana e vem com muita facilidade ao meu encontro.

Novamente Virna interrompe:

- Não desejo ser sua esposa. Pois o meu destino me pertence e somente eu o governo.

- Não quero perder você porque dessa vez terei coragem e lhe transformarei, sentarás ao meu lado no trono como uma rainha. O nosso amor se eternizará.

Virna grita:

- Naaaaaaaaaaaão!

Os relâmpagos e trovões cessam e somente o assovio do vento lhe vem aos ouvidos.

Ela completa:

- Será que em minha vida passada eu não lhe prometi algo mais?

Virna aproxima-se do abismo, correndo perigo de cair.

- O que queres dizer? – Ele interroga.

- Talvez uma profecia do tipo, que você deve tentar encontrar a vida certa em que te aceitarei. Como já lhe disse anteriormente, sou dona do meu destino e somente eu o governo! – Virna faz a revelação.

- Virna!
Cuidado, venha comigo.
Você esta na beira do abismo não tem saída. – Pablo alerta.

- Você só não sabe de uma característica minha e isso Úrsula não lhe disse.

Virna finaliza seu devaneio.

- De que mesmo na beira do abismo...
Eu adoro voar...

Virna atira-se na escuridão do abismo. Ainda com o sorriso no rosto por ter acabado com o sonho de Pablo.

- Naaaaaaaaaaaaaão! – Pablo grita desesperado.

Um raio rompe o céu e seu som vai além dos mundos. Virna acorda em súbito assombro, levanta-se e caminha até a janela que é aberta por suas mãos trêmulas.


Por: Liartemis

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

* MELANCHOLÍA: INCERTEZA *



* MELANCHOLÍA: INCERTEZA *

Enquanto a trilha de um labirinto me guia;
Na dor latente não encontro esperança;
Pergunto-te:Tu cuidarás de minha criança?

Se palavras te faltam à mente;
E desejos transbordam ao coração;
Pergunto-te: Tu segurarás minha mão?

Enquanto a febre me consome;
Consome mais à ti por esperar;
Pergunto-te: Em meu leito à cabeceira Tu sentarás?

Quando a semente da morte enraizar;
Dos meus olhos o brilho ela roubar;
Pergunto-te: Tu por uma última imagem, me eternizarás?

Me vendo declinar;
Num desfecho final;
Pergunto-te: Tu me sepultarás?

E na lousa fria;
Que pesa agora sob meu corpo sem vida,que os vermes se encarregará;
Pergunto-te: Tu, um epitáfio farás?

E agora na loucura;
De na ânsia do desejo por um último beijo;
Pergunto-te: Tu sofrerás?

-Inspirado em "RIMAS" de Gustavo Adolfo Bécquer-( Ultra-romântico espanhol-1836 à 1871).


por: Liartemis/2009

domingo, 20 de setembro de 2009

Oraculo de Ártemis





Oráculo de Ártemis

"Sou quem sou
E sei quem sou
Posso cuidar de mim mesma
Em qualquer circunstância
E posso deixar os outros cuidarem de mim
Posso escolher
Não existe autoridade
Mais elevada que a minha
Meu poder de discernimento é finamente aguçado
Tenho autonomia
Estou livre da influência
Da opinião dos outros
Sou capaz de separar
O que precisa de separação
Assim uma decisão lúcida
Pode ser alcançada
Penso por mim mesma
Ajusto a mira
E aponto o arco
Minhas setas sempre atingem o alvo"

Fonte: Livro Oráculo da Deusa - Editora Pensamento

Significado do Oráculo:



Ártemis atirou sua flecha de individualidade na sua vida para ajudá-la a concentrar-se em si mesma.
Você tem estado demasiadamente a serviço dos outros sem certificar-se de que conseguiu o que necessita para si mesma?
Há muito não tem um tempo ou um espaço ao seu?
Os limites da sua individualidade parecem difusos e indistintos?
Você sente que não tem direito a uma personalidade própria, mas deve sempre pensar nos outros, colocando as necessidades deles em primeiro lugar, até não saber mais quem é nem o que quer?
Agora está na hora de ser você mesma.
Está na hora de prestar atenção às vozes sussurantes das suas próprias necessidades. Está na hora de resgatar a si mesma, e celebrar e fortalecer a pessoa que você é.
Ártemis diz que a integridade é alimentada quando você honra, respeita e dedica tempo a si mesma. Ela também pergunta como você esperar atingir quaisquer alvos se não tem um eu a partir do qual atirar?

Fonte: Oráculo da Deusa - Editora Pensamento

Mais sobre a Deusa Ártemis

Ártemis é uma das divindades femininas mais antigas. Em honra desta Deusa antiga os caçadores espetavam a pele das suas presas em estacas ou árvores, desde o Paleolítico. Ártemis era originalmente uma Deusa que alimentava e guiava todos os animais selvagens, a Potnia Theron. Ela era a Grande Senhora da Floresta, aspecto ainda muito presente na Ártemis de Éfeso. Ela era representada com colares que fazem lembrar mamas e, não raras vezes, alada e rodeada de animais selvagens.
Tal como a natureza de que cuida, a Deusa é intocável, selvagem e virgem. Mas esta não é uma virgindade frígida ou distante, é algo bem próximo e tentador, como a própria Natureza e as Ninfas de que é Deusa, conforme atestam muitos mitos de mortais e até Deuses que se apaixonaram pelo seu séquito ou pela própria Deusa e acabaram quase sempre mal. A imagem da Epopéia que, no entanto, é mais representada nas artes e nos chegou até hoje em maior evidência: a jovem, gêmea de Apolo, que dança, brinca, caça e ri com as ninfas, correndo pelos bosques, encantando mortais, quase sempre com um veado ou uma corça.
Ela torna-se protetora das jovens, principalmente daquelas que se vão casar, presidindo aos grupos de dança de "nymphoi", as noivas. A Deusa virgem é ainda a senhora do nascimento, já não só a Deusa da proliferação animal, que cuida das crias, mas também a protetora das crianças que mata as mulheres durante o parto ou o facilita, conforme a sua vontade.
O mito conta que ela ajudou a sua mãe enquanto ela teve o doloroso parto de Apolo, tornando-se então Deusa do nascimento, para ajudar as mulheres no mesmo sofrimento, nem que fosse acabando com a sua vida, ao mesmo tempo que declarou que permaneceria virgem para nunca sofrer as mesmas dores.
Ártemis também é uma Deusa guerreira, a Deusa que vigia os limites, impondo que não se ultrapassem, ao mesmo tempo que é padroeira da liberdade. Ao longo do tempo, Ártemis começa a tornar-se uma Deusa da noite, empunhando archotes e ficando identificada com as Deusas Lunares (Selene, Hécate e Bendis).
Assim, ela torna-se Deusa da noite que nos guia na escuridão e se torna uma Deusa da luz e da magia, embora esta última faceta nunca tenha sido assumida.
Ártemis é hoje sobretudo a Deusa da Natureza, da ecologia, dos animais selvagens e das florestas, para além de ser a deusa da liberdade e também da purificação. Está muito associada ao feminismo, embora na antiguidade fosse sobretudo Deméter a Deusa das mulheres. Continua, é claro, a ser a Deusa do nascimento e a protetora das jovens, noção hoje estendida para a protetora guerreira das mulheres.

Como estimular o arquétipo de Ártemis em sua vida:


Amar o ambiente e protegê-lo, limpar um bosque ou fazer de um jardim um local acolhedor para a vida selvagem, passear pelos parques, doar dinheiro a causas ambientais, auxiliar gestantes, proteger as crianças e defender os seus direitos, defender os direitos das mulheres, conectar-se aos ciclos lunares.
Seus símbolos são: lua, arco e flechas, máscaras de Górgonas, chifres de cabra.
Seus animais são principalmente o veado, a corça, a rena, a cabra, ursos, todos as fêmeas e animais selvagens.
Suas principais oferendas são: vestidos, pérolas, cristais, olíbano, jasmim, aloé, água, música, dança, sacrifícios pessoais, plantas, jardins e coisas oferecidas pela natureza.


" A Deusa em mim saúda a Deusa em Você"